Como as mulheres deixaram de ser donas de casa e passaram a ser donas de empresa

Para muitos, mulher e empreendedorismo são antônimos, mas será que o gênero ainda é visto como um obstáculo no âmbito profissional? Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria EY G20 Entrepreneurship Barometer em 2013, o Brasil tem a maior representação de empreendedorismo feminino no grupo de países do G-20, com 10,4 milhões de mulheres empreendedoras. Atualmente, de acordo com a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, as mulheres correspondem 43,8% do mercado de trabalho e 37% cargos de direção em empresas de pequeno poete. Quem foi que disse que elas não podem? Ou que merecem menos?

A faceta de assumir várias funções, muitas vezes mais do que os homens, pode estar relacionada ao fato de que as mulheres exercem múltiplos papéis ao longo da vida, que lhes são atribuídos social e historicamente com uma grande carga de responsabilidade, como a maternidade, por exemplo.

Mesmo com essa pressão externa de que ser mulher é, automaticamente, ser capaz de conciliar e produzir várias coisas ao mesmo tempo, com cuidado e responsabilidade, é preciso entender que o mundo evoluiu e com ele as prioridades. Os seres humanos são diferentes e não podemos nos esquecer disso.

Jovens mulheres que pretendem engrenar numa carreira empreendedora precisam, antes de tudo, se desvencilhar desses rótulos. Elas não podem se sentir culpadas por escolher uma carreira que demanda dedicação com tempo concorrente aos cuidados dá casa, por exemplo.

É justamente esse desprendimento de papeis preconcebidos que as auxilia a conquistar espaço no mercado. Por mais que os dados mostrem que elas ainda representam a minoria no país, são números relevantes de conquista e avanço, considerando que a evolução feminina tem apenas 120 anos de história. Ver mulheres liderando empresas dessa forma é revolucionário!

Obviamente, como a inserção da mulher na sociedade ainda é prematura, apesar de muitas vitórias, ainda há muitos outros obstáculos. Seria uma utopia dizer que é uma questão de meritocracia. A luta pela igualdade é a busca pela irrelevância dos gêneros no dia a dia, porque ambos são iguais, mesmo com suas particularidades físicas e psíquicas, mas o maior desejo é que um dia sejam tratados com a mesma igualdade na sociedade como um todo. Infelizmente ainda não chegamos lá, mas esse é o objetivo. Afinal, o lugar da mulher é aonde ela quiser estar. 🙂
Viva as mulheres!

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Redatora Ellune
Redatora Ellune
Este artigo foi produzido por uma de nossas redatoras.

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